domingo, 17 de abril de 2011

Nutrição e fome no mundo

Nutrição é um processo biológico em que os organismos (animais e vegetais), utilizando-se de alimentos, assimilam nutrientes para a realização de suas funções vitais.
A pirâmide funciona da seguinte maneira: A base larga indica os alimentos mais necessários e que devem sem mais consumidos, à medida que vai encurtando, vai diminuindo a necessidade de consumir esses tipos de alimentos, chegando até a ponta da pirâmide que indica alimentos que devem ser ingeridos em poucas quantidades. É bom lembrar que todos os alimentos contidos em todos os grupos são importantes, o que muda é a quantidade a ser ingerida. A quantidade é especificada através das porções para cada grupo.

Fome no mundo

Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.
As verdadeiras causas
As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:
As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, onde poderia estar sendo plantado uma outra coisa.

Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. Pois os pobres às vezes não têm dinheiro nem para comida, e os ricos têm dinheiro de sobra.

Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas e outras causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verdadeiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeiramente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.

Alunos : Pedro e Gabriel - 9º ano

Alimentação no Brasil


A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.

A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.

As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.

Após o descobrimento da América, foram levados alguns documentos para a Europa, datados do século XIII, onde eram mencionados feijões e favas na alimentação indígena dos povos brasileiros. Na época, o feijão era sinônimo de sustento, uma refeição sem o feijão seria considerada apenas um lanche.

Era costume do nosso povo nessa época não cozinhar alimentos em conjuntos. Fazer um cozido de batatas e milhos seria uma extravagância. Os cozidos, trazidos da cozinha portuguesa, foram introduzidos pelos brancos com o objetivo de oferecer uma refeição única. Como conseqüência dessa oposição, o passo seguinte foi à criação da feijoada, primeiro prato típico brasileiro.

Os italianos também influenciaram a formação dos hábitos alimentares dos brasileiros. Trouxeram de suas cozinhas o sabor das massas a base de farinha de trigo, com os molhos espessos e condimentados, resistindo às seduções da pimenta, e teimando no azeite e banha de porco. No século XIX a sopa de macarrão já figurava o jantar abastado de cariocas e no princípio do século XX, o macarrão estava no almoço domingueiro de certos fazendeiros do sertão.

Entretanto, como já citado anteriormente, os hábitos vão sendo adaptados, com o passar dos tempos, aos costumes e necessidades do povo, assim no Brasil o macarrão algumas vezes é servido com arroz, feijão, farofa e carne. Diferentemente do consumido pelos italianos como refeição única. Os hábitos alimentares fazem parte de uma história viva que a cada dia é um pouco alterada e influenciada, ora com influências benéficas, ora nem tanto.

A participação espanhola e a portuguesa até certo ponto se confunde na semelhança cozinheira. Ambos tiveram o árabe e com ele a devoção do azeite de oliveira, cebola, alho, as frutas cítricas, o arroz, as papas de cereais. O porco era, para os habitantes da península, um sabor anterior ao domínio mouro que o detestava. No Brasil, os alemães foram os primeiros a vir em quantidades apreciáveis, fundando colônias, enfrentado a terra.

No Brasil, o queijo associou-se formalmente aos doces, ainda espanto na Europa quando um brasileiro alude saudosamente ao companheiro do queijo, servido sozinho, com vinho tinto. Queijo e bananas tornaram-se prato "nacional".

A cozinha da Itália, nos seus pratos mais populares e tradicionais, o básico macarrão e parentes na espécie, integrou-se na alimentação normal brasileira, caminhando sempre para uma maior expansão no gosto coletivo.

Indígenas

A alimentação indígena tinha como alicerce a mandioca, na forma de farinha e de beijus, mas também de frutas, pescado, caça, milho, batata e pirões e, com a chegada dos portugueses, do inhame trazido da África.

Todos os povos indígenas conheciam o fogo e o utilizavam tanto para o aquecimento e a realização de rituais quanto para preparar os alimentos. As principais formas de preparo da carne eram assá-la em uma panela de barro sobre três pedras (trempe), em um forno subterrâneo (biaribi), espetá-la em gravetos pontudos e colocá-la para assar ao fogo — de onde teria vindo o churrasco do Rio Grande do Sul.

Africanos

O africano introduziu na cozinha o leite de coco, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre o reino; dou ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, mungunza, acaragé, angu e pamonha.

A cozinha africana, pequena, mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes.

As deliciosas comidas típicas como cuzcuz e muita carne de carneiro, são servidas em quase todos os lugares, como entrada o mais comum é ter pão e harissa (uma pasta de pimenta vermelha que deve ser comida com bastante azeite).

                          Alunos : Bruna e Eduardo Carminatti - 9º ano

Gastronomia Moderna

Chá

O chá é uma bebida preparada através da
infusão de folhas, flores, raízes de chá, geralmente é preparada com água quente. Hoje, ajuda muito para a perda de peso e dietas, alem de combater o câncer, ajuda no funcionamento do metabolismo ajudando a quebrar as gorduras, diminui as taxas de colesterol ruim e além de fortalecer as artérias e veias favorecendo a prevenção de doenças cardíacas.


Chocolate

O chocolate é um
alimento, encontrado na forma pastosa, sólida e de bebida doce ou amarga, feito a partir da amêndoa torrada do cacau. Apesar de o chocolate ser geralmente consumido por prazer, há alguns efeitos positivos para a saúde na ingestão do alimento. O cacau ou o chocolate amargo, por exemplo, são benéficos para o sistema circulatório. Outros efeitos incluem as propriedades anticancerígenas, estimulantes cerebrais e a capacidade de curar diarreias, entre outros. Por outro lado, ingerir grandes quantidades de alimentos altamente energéticos, tais como o chocolate, aumenta o risco de obesidade ou acne.


Açúcar Branco

O açúcar branco é especialmente prejudicial para as crianças, os idosos e as mulheres, já que rouba o cálcio e minerais do corpo e vitaminas e enzimas necessárias para a sua quebra. O açúcar branco além de não trazer benefícios ou elementos nutritivos, é um verdadeiro perigo à saúde.Como todas as drogas, além de não beneficiar o organismo e não fornecer qualquer nutriente vital, é altamente prejudicial e podendo causar cárie dentária, a acidificação do sangue, descalcificação, aterosclerose, infarto do miocárdio, diabetes, obesidade, acne, úlceras de estômago, colesterol, stress, problemas de pressão, hiperexcitabilidade, degeneração do fígado…


Álcool

Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, este é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento.
Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago.


Alunas : Amanda e Carolina - 9º ano

Gastronomia e Estética


São imagens de alimentos em outras formas, que podemos traduzir como uma intervenção da arte, na gastronomia, portanto não podemos dizer que é uma visão estética da gastronomia, que procura identificá-la e traduzi-la fazendo uma leitura filosófica da composição dos pratos apresentados ou da formação do mise-en-place e do ambiente proporcionado aos comensais.

O ato de se alimentar escolhe os diferentes enfoques e os desdobramentos sociais em que o sujeito está inserido, marcado pela ética e pela estética do alimento, do grupo e de sua história de vida. Os comportamentos se desdobram socialmente e o alimento é o mediador deste comportamento.

Identidade gastronômica

Através da aplicação do estudo da estética, nos ambientes de alimentação, é possível obter uma característica única o que podemos chamar aqui de "identidade gastronômica". Depende da formação cultural de quem produz as receitas e elabora a criação estética dos pratos, ou seja, sua apresentação visual, alinhada com a arquitetura do ambiente a proposta do negócio. dar-se aí uma apresentação única e de acordo com cada ambiente, diferenciando dos demais concorrentes no mercado.

Para obter o corpo dos sonhos as pessoas fazem loucuras , fazem milhares de dietas diferentes em busca do o copor perfeito , fazer cirurgias de redução de estômago e comem muito pouco, muitas pessoas comem só saladas e poucas refeições no dia, deixando de obter várias proteínas necessárias para o seu corpo se manter nutrido.

A Anorexia é uma conseqüência muito grave das loucuras feitas pelo ser humano em busca de seu corpo maravilhoso deixando vários problemas na saúde das pessoas, podendo causar até a morte.

Alunas : Beatriz e Naira - 9º ano

Aspectos econômicos, sociais e culturais da alimentação

A alimentação é fator primordial na rotina diária da humanidade, não apenas por ser necessidade básica, mas principalmente porque a sua obtenção tornou-se um problema de saúde pública, uma vez que o excesso ou falta podem causar doenças. Através da evolução histórica da alimentação mundial verifica-se que gastronomia, recursos, hábitos e padrões alimentares, são aspectos importantes que nos auxiliam a refletir sobre a complexidade e a magnificência que permeiam as relações entre os diversos países. As desigualdades econômicas e sociais têm impossibilitado que as populações, principalmente de países em desenvolvimento tenham acesso à alimentação.

A relação entre um estado socioeconômico baixo e a saúde precária constitui uma questão complicada, e é influenciada pelo gênero, idade, cultura, ambiente, rede social e comunitária, estilo de vida dos indivíduos e os comportamentos em relação à saúde.

Os grupos de nível econômico baixo especificamente têm uma maior tendência para realizar uma dieta desequilibrada e consumir uma quantidade menor de frutas e verduras.

Esta situação pode conduzir por um lado a uma carência em micronutrientes e simultaneamente a um excesso de consumo energético que resulta em excesso de peso e obesidade, dependendo da idade, sexo e nível de privação do grupo.

Os grupos mais desfavorecidos também desenvolvem doenças crônicas mais cedo do que os grupos com maior nível econômico, habitualmente identificado pelo seu nível educativo e profissional.

Quando se fala de grupos com rendimentos baixos, que apresentam dificuldades em seguir uma dieta saudável e equilibrada, refere-se a maioria das vezes pobreza alimentar e insegurança alimentar.

A pobreza alimentar inclui diversos aspectos, mas os três obstáculos principais à realização de uma dieta saudável e equilibrada são os custos, a acessibilidade e a falta de conhecimento.

Estes fatores vão conduzindo ao desenvolvimento de zonas conhecidas como “desertos alimentares”.

O hábito de consumir alimentos ricos em energia e pobres em nutrientes é conseqüência da falta de meios econômicos para comprar alimentos mais saudáveis.

A diferença de preço entre os alimentos saudáveis parece ser maior nas zonas onde os rendimentos são mais baixos. Por outro lado, a falta de instalações adequadas para cozinhar reforça a necessidade de consumir pratos pré-preparados ou comida “take away”, com elevada densidade energética.

Alunos : Paulo e Rafaella

Navegações e Especiarias

Era dos descobrimentos (ou das Grandes Navegações) é a designação dada ao período da história que decorreu entre o século XV e o início do século XVII, durante o qual os europeus exploraram intensivamente o globo terrestre em busca de novas rotas de comércio. A "era dos descobrimentos" são explorações marítimas pioneiras realizadas por portugueses e espanhóis, que estabeleceram relações com a África, as Américas e a Ásia, em busca de uma rota alternativa para as "Índias", movidos pelo comércio de ouro, prata e especiarias.

Especiarias

                        


As especiarias são temperos (condimentos) usados na culinária para proporcionar sabores diferentes nas comidas. Algumas especiarias também eram, e ainda são, utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas.

Mundialização dos alimentos - Quais são os alimentos mais consumidos no mundo ?

O grande campeão é o leite. O segundo lugar vai para o trigo, a principal matéria-prima de pães e massas alimentícias. Na seqüência da lista aparecem o arroz e a batata. Quem fecha o "Top 5" é o milho.

Alimentos consumidos mundialmente :

McDonald's é uma empresa responsável por uma rede internacional de lanchonetes, cuja atividade é conhecida como fast food, sendo a 2ª maior rede do mundo na área citada, perdendo apenes para a rede de fast food Subway.

Subway é uma rede de restaurantes, de tipo franquia,que tem como especialidade a venda de sanduiches e saladas. A companhia possui mais de 34.000 restaurantes franqueados em mais de 94 países, e é a rede de franquia que mais cresce no mundo.

Coca-Cola é a marca de um refrigerante com sabor de noz-de-cola pertencente à The Coca-Cola Company que o comercializa em mais de 200 países.

Alunos : Alan e Guilherme - 9º ano

Alimentação e Religião


Tabu alimentar é o tabu acerca de alimentos que as pessoas evitam ingerir por razões de diversos tipos, como religiosa.

Catolicismo Romano - Jejum:A
Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa, memória da Paixão e Morte de Cristo, são dias de jejum e abstinência.

Abstinência de carne: Toda sexta-feira do ano é dia de penitência. Nesse dia, os fiéis abstenham-s e de carne ou outro alimento.

Judaísmo - Cashrut ou kashrut é o termo que se refere às
leis alimentares do judaísmo. Os produtos certificados pela OU são identificados com um U dentro de um círculo acompanhado de uma das letras ou palavra abaixo:
D: Do inglês Dairy, que significa Laticínios
M: Do inglês Meat, que significa Carne, incluindo aves
Pareve: Comida que não possui derivados tanto de leite quanto de carne
Fish: Peixe
P: Permitido para Pessach

Os hindus não podem comer carne de vaca. Alguns rejeitam tudo aquilo que tenha se aproximado desses animais.

Os hare krishnas não comem picles, pepinos, ketchup, nada que contenha vinagre que, segundo eles, ao se fermentar conduz à ignorância.

Os budistas evitam o toucinho e a carne de vaca por compaixão com os seres vivo.

Os muçulmanos não podem comer carne de vaca salvo se tiverem morto o animal em nome de Alá.

Os jainistas, por último, não podem beber Coca-cola, nem consumir lácteos, batatas fritas com sal.


Alunos : André, Renan Valini e Vanessa