domingo, 17 de abril de 2011

Alimentação no Brasil


A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.

A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.

As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.

Após o descobrimento da América, foram levados alguns documentos para a Europa, datados do século XIII, onde eram mencionados feijões e favas na alimentação indígena dos povos brasileiros. Na época, o feijão era sinônimo de sustento, uma refeição sem o feijão seria considerada apenas um lanche.

Era costume do nosso povo nessa época não cozinhar alimentos em conjuntos. Fazer um cozido de batatas e milhos seria uma extravagância. Os cozidos, trazidos da cozinha portuguesa, foram introduzidos pelos brancos com o objetivo de oferecer uma refeição única. Como conseqüência dessa oposição, o passo seguinte foi à criação da feijoada, primeiro prato típico brasileiro.

Os italianos também influenciaram a formação dos hábitos alimentares dos brasileiros. Trouxeram de suas cozinhas o sabor das massas a base de farinha de trigo, com os molhos espessos e condimentados, resistindo às seduções da pimenta, e teimando no azeite e banha de porco. No século XIX a sopa de macarrão já figurava o jantar abastado de cariocas e no princípio do século XX, o macarrão estava no almoço domingueiro de certos fazendeiros do sertão.

Entretanto, como já citado anteriormente, os hábitos vão sendo adaptados, com o passar dos tempos, aos costumes e necessidades do povo, assim no Brasil o macarrão algumas vezes é servido com arroz, feijão, farofa e carne. Diferentemente do consumido pelos italianos como refeição única. Os hábitos alimentares fazem parte de uma história viva que a cada dia é um pouco alterada e influenciada, ora com influências benéficas, ora nem tanto.

A participação espanhola e a portuguesa até certo ponto se confunde na semelhança cozinheira. Ambos tiveram o árabe e com ele a devoção do azeite de oliveira, cebola, alho, as frutas cítricas, o arroz, as papas de cereais. O porco era, para os habitantes da península, um sabor anterior ao domínio mouro que o detestava. No Brasil, os alemães foram os primeiros a vir em quantidades apreciáveis, fundando colônias, enfrentado a terra.

No Brasil, o queijo associou-se formalmente aos doces, ainda espanto na Europa quando um brasileiro alude saudosamente ao companheiro do queijo, servido sozinho, com vinho tinto. Queijo e bananas tornaram-se prato "nacional".

A cozinha da Itália, nos seus pratos mais populares e tradicionais, o básico macarrão e parentes na espécie, integrou-se na alimentação normal brasileira, caminhando sempre para uma maior expansão no gosto coletivo.

Indígenas

A alimentação indígena tinha como alicerce a mandioca, na forma de farinha e de beijus, mas também de frutas, pescado, caça, milho, batata e pirões e, com a chegada dos portugueses, do inhame trazido da África.

Todos os povos indígenas conheciam o fogo e o utilizavam tanto para o aquecimento e a realização de rituais quanto para preparar os alimentos. As principais formas de preparo da carne eram assá-la em uma panela de barro sobre três pedras (trempe), em um forno subterrâneo (biaribi), espetá-la em gravetos pontudos e colocá-la para assar ao fogo — de onde teria vindo o churrasco do Rio Grande do Sul.

Africanos

O africano introduziu na cozinha o leite de coco, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre o reino; dou ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, mungunza, acaragé, angu e pamonha.

A cozinha africana, pequena, mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes.

As deliciosas comidas típicas como cuzcuz e muita carne de carneiro, são servidas em quase todos os lugares, como entrada o mais comum é ter pão e harissa (uma pasta de pimenta vermelha que deve ser comida com bastante azeite).

                          Alunos : Bruna e Eduardo Carminatti - 9º ano

Um comentário:

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